José olhou para a vizinha, cujo olhar interpretava sempre como indiferente, embora por vezes ela lhe sorrisse. Os seios generosos, o traseiro opulento e as coxas poderosas intimidaram-no e fizeram-no sentir-se pequenino. Imaginou-a nua e depois pensou no seu inseguro e incompetente pénis e sentiu-se a encolher, a secar, a mirrar. Não, não, não, ele nunca conseguiria satisfazer uma mulher daquelas. Nem aquela nem nenhuma outra, mesmo que fosse menos sensual e pujante. Diante de uma mulher, ele era ainda mais incapaz do que uma criança que tentasse escalar uma montanha escarpada e íngreme.
segunda-feira, 27 de dezembro de 2010
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Pobre José. Acho que dai que vem a expressão masculina que diz ¨Eu confio no meu taco¨ porque homem que não confia no próprio taco ninguém merece.
ResponderEliminarHummm... a confiança constrói-se.
ResponderEliminarMais um a enriquecer a conta bancária dos psicólogos.
ResponderEliminarMas também não tinha mãos nem língua?
ResponderEliminarSentimentos do alpinista na subida, a descer, todos os santos ajudam.
ResponderEliminarUm bom ano
Beijo de bom ano :)
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