Maria viu um grupo de raparigas saírem da catequese, seguidas da catequista. Quando percebeu que esta era uma antiga colega de escola com quem sempre se dera mal resolveu aproximar-se. As raparigas andavam todas nos doze e treze anos e algumas já pareciam umas mulherezinhas. A catequista reconheceu Maria e, a memória da sua inimizade aliada aos rumores que tinha ouvido sobre o seu comportamento, levaram-na a apressar as raparigas. Mas Maria apanhou-as rapidamente e, ignorando a antiga colega, perguntou às outras:
- Meninas, ouviram falar daquele terramoto que houve na China na semana passada? Morreram milhares de pessoas… E aquele bebé que foi queimado pelos…?
- Maria, por favor! Não perturbes as…
- Eu não quero perturbar, mas apenas perguntar uma coisa: como é que raio um Deus bom permite que haja tanto mal? Não costumam falar sobre isso na catequese?
- Maria…
- Claro que não costumam, o padre ainda se zangava se alguém tivesse a ousadia de pensar dentro da sua igreja! Lembro-me bem de como eras uma cabra conformista, sempre a dizer que sim aos professores e… Caralho, que lambe-botas!
- Vamos embora, meninas!
- Vão, mas fiquem a saber que a vossa catequista não é a santa que aparenta: quando andávamos no Liceu ela deixou-se foder por mais de metade dos rapazes da escola e dizia-se que fazia broches aos professores para ter boas notas!
- Vamos, vamos!
A catequista tinha ficado com a cara muito vermelha e o nervosismo fazia-a mexer freneticamente as mãos. As raparigas iam andando à sua frente, mas - curiosas e divertidas com a situação – não se apressavam muito. Depois de as seguir durante alguns metros, Maria parou, mas antes de elas se afastarem muito levantou a voz e disse:
- Vou ensinar-lhes uma oração que a puta cobarde da vossa catequista nunca vos ensinará, embora a conheça bem. Aprendam-na bem, pois em breve vos será útil. É assim: “Deus Nosso Senhor, dá-me a mim um desejo insaciável e aos meus amantes uma picha sempre dura para saciá-lo várias vezes ao dia. Dá-me esporra e prazer em grande quantidade e guarda os filhos para a minha vizinha. Amén!”
opiniões*
ResponderEliminarOlha que é uma oração plena de razão...
ResponderEliminarNão tenciono fazer nenhuma viagem, mas a verdade é que vou de férias, fugir daquilo que me prende. Mas daquilo que falo é somente refugiar-me em mim, não é preciso fazer alguma viagem, apenas a nossa viagem.
ResponderEliminarAdorei a Maria.....e a sua encantadora, e porque não dizer delicia de sarcasmo, oração.
ResponderEliminarEstá aí a oração que só Maria poderia ensinar...
ResponderEliminarMaria é fantástica!
não há diferença(:, foi para reforçar.
ResponderEliminaruma oração que a puta cobarde da vossa catequista ....e era puta porque cobrava dinheiro ou é a sua opinião das catequistas e sabe-se lá dos restantes 51% da raça humana?
ResponderEliminarcobarde? ensinam-se as crenças não se praticam
senão isso de amar o próximo dava mau resultado
o próximo é sempre tão distante
nao percebeu bem a minha "sugestão", ainda que um bocado idiota - cada pessoa é que escolhi quando queria morrer, só quando estivesse farto, sem uma data limite de cá estar :)
ResponderEliminarO Zé até corou de vergonha, não pelo texto em si, mas por não conhecer a catequista. O ditado popular aplica-se-lhe, "bem diz Frei Tomás, faz o que ele diz, não faças o que ele faz."
ResponderEliminarAbraço do Zé
Com tanto ódio, só posso concluir que a catequista atropelou o gato da Maria. E várias vezes!
ResponderEliminarEvidentemente com vontade de rezar.
ResponderEliminarFoi o odio de maria a falar...
ResponderEliminarBeijo d'anjo
hahahaha.
ResponderEliminaressa oração foi demais!
Jaime aqui está, Maria não terá tempo para ver TV ;-) Beijo
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