PISTAS PARA O TESOURO

quarta-feira, 14 de abril de 2010

A armadilha do diabo

“Os ascetas dizem que a beleza é uma armadilha do diabo e, efectivamente, só a beleza torna tolerável uma necessidade de desordem, de violência e de indignidade que está na raiz do amor.”

Georges Bataille, O Erotismo.

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Cabeça perdida

Quando a colega lhe perguntou se podia trocar de turno com ela, Maria perdeu a cabeça e gritou: "Vai à merda, grande puta! Ainda queres mais privilégios? Quantas vezes já mudaste de partido? A quantos chefes já fizestes broches?"

A colega ficou muito vermelha, mas respondeu a Maria de modo calmo: "Nisso de mudar de partido... tenho mais que tu, reconheço. Mas, em relação aos broches profissionais (por assim dizer, cara Maria), pensa bem: não me estarás a ganhar por larga margem? Pensa bem, fofinha: mesmo que contemos aquele minete que te fiz na festa de Natal como se fosse um broche feito por mim, a quantidade de caralhos que te entrou pela boca dentro deste que foste espulsa da escola e começaste a trabalhar  não será muito, muito maior que a minha?"

Maria deu-lhe uma bofetada e chamou-lhe "Puta incompetente". "És uma frustrada de merda! Passas a vida a mamar caralhos e nem sequer és capaz de levar o broche até ao fim...Quantas vezes conseguiste engulir sem sentires vómitos?"

A colega  não reagiu à bofetada, mas quando ouviu falar de "vómitos" atirou-se em cima de Maria e bateu-lhe com a mala na cabeça. Se ainda houvesse alguém no escritório aquela hora Maria teria gritado para criar escândalo, mas assim, recorrendo à agilidade dada pelos treinos de Judo, limitou-se a afastar-se e a empurrá-la contra a parede. Quando a colega caiu no chão, Maria sentiu-se tomado de uma emoção que nunca tinha sentido na vida e, de modo muito rápido e violento, esbofeteou-a. Quando ela começou a chorar agarrou-lhe nos cabelos como se lhe fosse bater com a cabeça contra a parede, mas, em vez disso, levantou a saia e tirou as cuecas e urinou em cima da colega. Ao ver as lágrimas que esta soltava sentiu vontade de a esbotear outra vez, mas em vez da galheta disse: "És realmente uma frustrada merdosa! O teu amante, aquele gordo imundo e mal cheiroso da Contabilidade, nunca sabe se deve primeiro foder-te a ti ou enrabar o pandeleiro do teu marido... Metes-me nojo!"

Para sincera surpresa de Maria (que é muito menos púdica e moralista que os escassos leitores deste blogue, incluindo aqueles que só falam de sexo), a Maria engoliu e lambeu toda a urina que conseguiu e depois pediu: "Deixa-me lamber-te Maria! Quero enfiar a língua na tua cona e morder outra vez esses pentelhos ruivos!"

Maria foi implacável: "Eu deixo, mas primeiro tens que me lamber o cu! E olha que não deve estar muito limpo pois..."

A frase de Maria foi interrompida por um gesto da colega que não vou descrever e que os caros leitores farão o favor de imginar, se isso não exceder a  tolerância da sua imaginação.

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Ao ar livre

- Não vamos ao castelo. Vamos antes àquele bosque... Como se chama?
- Mas tinhas dito que querias dar um passeio na Cidade Velha e depois ir ao castelo! Até disseste que quando chegássemos à torre mais alta me fazias um "biquinho"...
- Deu-me uma vontade súbita de levar no cu ao ar livre e no castelo não é possível, apesar de quase ninguém ir à torre. Na outra vez os funcionários desconfiaram de alguma coisa...
- Pudera! Quando te vens fazes mais barulho que uma égua! Mas é verdade que naquele bosque podes gemer e resfolegar à vontade, só os pássaros e as lebres é que te ouvirão.
- Como se tu não fizesses barulho nenhum! Ainda não tens a picha completamente enfiada e já arfas como um cão com sede! Seja como for, faço-te o "biquinho" à mesma...
- Broche seguido de uma enrabadela... Como poderia eu recusar, minha querida?

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Pornografia

- Queres ver um filme pornográfico?
- E se fizéssemos nós a pornografia? Vamos já para a cama e, em vez de quarenta minutos, fodemos três ou quatro horas...
- Pode ser! Só que... não será pornografia! A pornografia está no modo como se mostra e como se vê o sexo, e não nos próprios actos sexuais. Por muito atrevidos que sejamos na cama, por "porcas" que sejam as coisas que lá fazemos, nunca faremos pornografia... Nós apenas fazemos amor, meu amor!
- ... Explica lá isso melhor! E... bem, disseste a palavra "porcas" de maneira estranha... afectada! Porquê?