PISTAS PARA O TESOURO

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Orgia

«Dolmancé: Vamos, cavaleiro, estás pronto?...
O Cavaleiro: Apalpa, e diz o que pensas.
Dolmancé: Vinde, vou casar-vos… vou cooperar o melhor possível neste divino incesto. (Introduz o caralho do cavaleiro na cona da irmã, que já estava a ser enrabada pelo próprio Dolmancé, que por sua vez estava a ser enrabado por Augustin.)
Mme de Saint-Ange: Ah! Meus amigos, eis-me então fodida dos dois lados… Raios! Que divino prazer!... Não, não há igual no mundo…! Ah! Porra! Como lamento a mulher que não o provou!... Sacode-me, Dolmancé, sacode-me… força-me pela violência dos teus movimentos a precipitar-me sobre o gládio do meu irmão, e tu, Eugénie, contempla-me; vem ver-me no vício; vem aprender, a exemplo meu, a experimentá-lo com ardor, a saboreá-lo com delícias… Vês, meu amor, vês tudo o que faço ao mesmo tempo: escândalo, sedução, mau exemplo, incesto, adultério, sodomia!... Ó Lúcifer! único deus da minha alma, inspira-me algo mais, oferece ao meu coração novos desvarios, e verás como mergulharei neles! Ah! Aproxima-te Eugénie, apalpa-me as mamas… beija-me com essa boca doce! (A rapariga aproxima-se e aperta os mamilos de Mme de Saint-Ange enquanto enfia a língua na sua boca.)»

Sade, "A Filosofia na Alcova".

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Dê um título à imagem - 2



A senhora é a actriz Heather Graham, no filme “Boogie Nights” (chamado “Jogos de Prazer” de Portugal e “Prazer sem limites” no Brasil) de Paul Thomas Anderson. O filme conta a história (diz-se que inspirada na vida de John “33 centímetros” Holmes) de um rapaz cuja grande pila lhe permite passar de lavador de pratos a estrela de filmes pornográficos.

O melhor título da primeira edição do “Dê um título à imagem” foi, na minha opinião, a sugestão de um leitor anónimo que assinou Zézé Camarinha: “A cavalgada da Valquíria”.

A imagem foi retirada do blogue GoodShit. Se clicar aqui poderá ver o que, por ignorância informática, não conseguir pôr aqui  n' A voz de Eros:  a imagem com movimento, ou seja, a bela senhora a levantar o vestido.

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Elogio do pénis

Uma amiga de ambos separara-se do marido e fora viver com uma mulher. Descobrira aos 42 anos que era lésbica.
Conversaram longamente sobre o caso enquanto almoçavam. Quando já estavam à espera da conta, ela colocou a mão por debaixo da mesa e tocou na coxa do marido e depois entre as suas pernas. Protegida pela sombra do seu sorriso descontraído, acariciou-lhe o volume do pénis e dos testículos até sentir a erecção crescer. Depois apertou e massajou devagarinho para cima e para baixo. Teve a sensação de que os movimentos que aplicava ao sexo do marido tinham exactamente o mesmo ritmo que o bater do seu coração, como se fosse uma música cantarolada pelos dois corpos. Sentiu essa harmonia sob a forma de um ardor quente e húmido na vagina ainda antes do cérebro formar os pensamentos que uma hora mais tarde, depois de fazerem amor no carro, tentou explicar ao marido. Adorava aquele pedaço de carne! Gostava de senti-lo crescer na mão ou na boca, gostava de senti-lo atravessar as carnes molhadas da vagina, gostava de senti-lo progredir com dificuldade na deliciosa estreiteza do ânus… Gostava tanto do “Zé Miguel” (“nome de guerra” dado pelo marido ao seu membro) que, nos momentos de maior prazer, por vezes era assaltada pela fantasia ilógica e contraditória de o morder e de o comer ou de o absorver e fazer desaparecer para sempre nas profundezas dos seus buracos, como um soldado desaparecido em combate.
Retirou a mão quando viu o empregado de mesa se aproximar e disse: “Não há hipótese nenhuma de eu te trocar por uma mulher, querido!”

sábado, 20 de fevereiro de 2010

O mergulho

Quando Sofia fez 22 anos quatro amigas lésbicas da Universidade ofereceram-lhe como presente uma orgia, que começou com quatro línguas e dezenas de dedos a lamber e a apalpar Sofia em todas os orifícios e demais zonas sensíveis. Só após três orgasmos consecutivos de Sofia é que a deixaram retribuir e começaram também a acariciar-se umas às outras. O festim durou horas, pois quando as línguas e os dedos se cansaram foram buscar dildos e outros brinquedos sexuais. Para alegria das amigas, Sofia considerou que foi o melhor presente de anos que jamais recebera. E acrescentou para gáudio geral: “Mas, minhas queridas, o mais importante é que foi a melhor foda da minha vida”.
Actualmente, dez anos depois do feliz acontecimento, Sofia continua a considerar que esse foi o melhor presente de aniversário que já recebeu, mas já não acha que tenha sido a sua melhor experiência sexual. Esse título é agora detido por uma simples palmada no rabo que Marta lhe deu ao passar por ela no escritório. Sofia estava de rabo arrebitado tentando perceber qual dos dossiers da prateleira de baixo continha os documentos que precisava. Ao dar-lhe a palmada, Marta disse-lhe num tom irónico e amigável mas estranhamente tenso: “Os nossos queridos colegas estão todos a olhar para o teu cuzinho. Mas quem pode recriminá-los?”
Horas passadas depois do sucedido, essas palavras continuavam a soar nos ouvidos de Sofia, que continuava também a sentir a mão de Marta tocando na sua nádega esquerda. O lugar do toque ardia-lhe de prazer e ela transpirava de inquieta e deliciosa excitação. Sofia não trocaria essas sensações por nenhuma das memoráveis experiências sexuais que já tivera desde que, aos 14 anos, iniciara a sua vida sexual com uma prima. E decidiu: “Amanhã vou atirar-me a ela! Que se lixe o marido dela! E se interpretei mal o que ela fez… que se foda! Não quero saber, amanhã mergulho de cabeça!”

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

A arte do Cunnilingus

“O Cunnilingus é um trabalho escuro e solitário como guardar cabras. Mas alguém tem de fazê-lo.”

Li esta afirmação há muitos anos atrás numa crónica de Clara Ferreira Alves no jornal Expresso. O autor que ela citava é um escritor norte-americano cujo nome esqueci. Talvez John Updike, talvez Saul Bellow, talvez outro. Se alguma leitora ou algum leitor souber agradeço que diga.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Dê um título à imagem

Leitoras e leitores, puxem pela imaginação e dêem um título à imagem na caixa de comentários. Tentarei que esta rubrica seja semanal.


Imagem encontrada aqui.

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

O cliente tem sempre razão


Estava a comparar o tamanho e o feitio das mamas das empregadas da loja quando a esposa o chamou ao provador de roupa. Queria que a ajudasse a apertar o vestido que estava a experimentar. Pegou desembaraçadamente no fecho do vestido, mas em vez de o puxar para cima puxou-o completamente para baixo e acariciou-lhe as costas e depois os seios. Ela protestou baixinho. O marido respondeu que não estava ninguém nos outros provadores e que as empregas se encontravam todas ao fundo da loja a arrumar roupas. Com movimentos rápidos e precisos baixou o vestido até à cintura e desapertou o soutien e, assim que o terreno ficou livre de obstáculos, apertou -lhe os mamilos com a ponta dos dedos. Ela deixou de resistir e, enquanto se entregava às mãos dele, enfiou a mão esquerda nas cuecas, procurando dividir os dedos entre o clítoris e o poço da vagina.

- Sim, sim! Ordenha-me querido!

Com a mão direita desapertou-lhe rapidamente a braguilha e, embora ele parecesse conhecer bem o caminho, guiou o pénis exactamente até à entrada do seu sexo. Apesar da posição pouco favorável, a progressão foi fácil e expedita. Bastou ela empinar um pouco o rabo para os vinte e cinco centímetros serem completamente engolidos. Durante todo esse tempo, os seus mamilos nunca deixaram de ser manuseados pelos dedos sábios do esposo e a sua mão esquerda não deixou o clítoris sozinho nem por um segundo.

Embora tenham ambos tentado conter os gemidos, é pouco provável que as empregadas não tenham ouvido nada. Principalmente quando - com poucos segundos de intervalo - os orgasmos chegaram - repletos de movimentos bruscos, gemidos reprimidos e respirações entrecortadas. Seja como for, não disseram nada nem se aproximaram. Tal como não comentaram a nódoa húmida desenhada no vestido, quando o dobraram e embrulharam. A senhora e o seu importante marido eram bons clientes e, como é sabido, o cliente tem sempre razão.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

A força da gravidade

O carro travou violentamente e parou a 10 centímetros de Tomé. Este tinha atravessado fora da passadeira e imobilizara-se antes de chegar ao passeio. E ali permaneceu, estático como uma estátua, a observar uma mulher que se debruçara sobre a fonte que havia no jardim para apanhar um brinquedo que o filho para lá atirara. Era um puto loiro e reguila, com cerca de 4 anos, que em bicos dos pés espreitava para a água. Repetia “cuidado mamã, não caias”, fingindo não ouvir as invectivas da mãe: “é a terceira vez que fazes isto”, estava ela a dizer quando o carro travou.
Mas Tomé mal reparou nesses pormenores e o elemento de ternura da cena escapou-lhe completamente, pois a sua atenção estava presa desde o primeiro olhar no traseiro empinado da mulher. Era alta e tinha coxas volumosas mas proporcionadas, encimadas por um rabo arredondado e cheio, que a postura inclinada tornava ainda mais proeminente. As duas nádegas desciam para um vale profundo e estreito onde as calças de ganga, e por baixo delas as cuecas, se enfiavam, como se ali a força da gravidade fosse maior do que no resto planeta. Aquela imagem da roupa colada à pele e enfiada no rego do rabo fez o pénis de Tomé crescer e enrijecer e a espectacular travagem a 10 centímetros das suas pernas não foi suficiente para perturbar uma erecção tão bem justificada.
Tomé olhou para o condutor, indiferente aos seus gritos e gestos de ameaça. Saltou para o passeio e deu dois passos em direcção à mulher, que tirara o brinquedo da água e se voltava. Os seios não desmereciam o traseiro, mas Tomé mal olhou para eles. A decepção abateu-se sobre ele com mais força do que o carro o teria feito e quase o fez cair. A mulher tinha um rosto indescritivelmente feio. Aquela terna mãe era dona de um corpo de encher o olho, mas era feia como a própria fealdade. “Um rosto belo é fundamental”, pensou o desolado Tomé, enquanto se afastava com o pénis já murcho e triste.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Maná


Derramou um pouco de compota de maçã sobre o corpo dela e espalhou-a com as mãos enquanto a ia simultaneamente massajando e acariciando. Demorou-se algum tempo nos seios, em resposta aos seus gemidos. Depois, com a língua erecta e os lábios ávidos, lambeu todo o doce. Quando terminou escorria mel do sexo da mulher e as paredes do quarto estavam salpicadas com os seus gemidos e gritos sufocados.

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Ternura

Tomé ouviu por acaso uma conversa no comboio que não lhe saiu da cabeça o dia inteiro. Uma rapariga de 16 ou 17 anos confidenciou a outra que tinha feito amor pela primeira vez no dia anterior e que tinha sido “maravilhoso, maravilhoso”. Não falou de orgasmos nem de posições, mas apenas de ternura e amor.

sábado, 6 de fevereiro de 2010

Dá Deus nozes a quem...


- O Simão disse-me que contaste à mulher dele tudo o que fazemos na cama…
- Pois foi… Tentei dar-lhe ideias… Parece que as coisas entre os dois são bocado monótonas.
- Isso foi uma boa ideia, mas… Ocorreu-te que, para pessoas que acham pecado chupar pichas e lamber conas, pode ser impossível achar piada à ideia de um marido e da sua esposa lamberem o cu um ao outro?
- Não me digas que isso não lhes agradou…
- Bom… A ideia em si, a ideia inicial, se calhar agradou, mas depois… parece que tanto um como o outro se sentiram indispostos…
- A sério?
- Eles insistiram… Ele disse-me que insistiram. Mas… ao que parece, a boca de ambos gosta tão pouco de cu como de picha e de cona.
- Dá Deus nozes a quem não tem dentes! Acho que vou começar a ser egoísta… Para quê partilhar os segredos que conheço se as pessoas reagem atirando pedras? Elas que fiquem com os seus preconceitos… e sem o nosso prazer, meu querido amor!

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

A primeira vez

Irineu abandonou o projecto de ordenar todas as suas recordações sexuais da mais antiga para a mais recente, quando percebeu, após várias tentativas falhadas, que mesmo a sua vasta e profunda memória era pequena e mesquinha quando comparada com o labirinto complexo dos desejos e experiências de um ser humano. No caso, ele próprio.
Começar não era difícil, pois a primeira de todas as suas recordações sexuais era tão breve e misteriosa  quanto indiscutível  e imponente, como se fosse uma luz originária que, desde os anos muito velhos da infância, iluminava as outras experiências. 
Tinha quatro ou cinco anos quando, por razões esquecidas,  espreitou pelo buraco da fechadura da casa de banho. Viu a sua mãe nua saindo do banho. Nem a toalha com que secava o cabelo preto, nem a sua pele muito branca e pingando água ou sequer os dois seios pendurados como pêras quase a cair depois de alimentarem dois filhos vorazes, prenderam a atenção Irineu. O seu olhar foi usado por inteiro para contemplar o desconhecido triângulo preto que sua mãe tinha entre as pernas, mesmo no sítio onde ele se sentava quando trepava pelos seus joelhos acima. Irineu fugiu para a rua antes mesmo de sua mãe enfiar as cuecas largas e pouco sensuais. 
A incompreensível imagem dos pêlos púbicos de sua mãe acompanhou-o ao longo dos anos e foram muitas  as ocasiões em que a sua inquieta imaginação obrigou a memória a devolvê-la e a expô-la sob a luz da consciência. Foram muitas  as ocasiões em que se interrogou acerca das marcas que eventualmente teria deixado na sua maneira de ser.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Quando a roupa não esconde a nudez

Um cliente apressado e distraído deu um encontrão na Marta e derramou-lhe uma garrafa de água meio cheia no peito. Quando Sofia se aproximou para emprestar um lenço reparou que a camisa molhada não conseguia ocultar nem os detalhes do volume nem o opulento contorno do seio esquerdo. O mamilo parecia querer romper os tecidos, agora quase transparentes, do soutien e da camisa de linho branco e projectava-se para a frente como um espigão, ameaçador mas cativante.
O campo visual de Sofia estreitou-se até ficar reduzido a um fino foco, rigidamente dirigido para o peito molhado de Marta, como se fosse para lá atraído por uma força física mais forte que o magnetismo ou a gravidade terrestre. Se os olhos tivessem lábios e o olhar pudesse beijar e chupar, Marta teria sentido os seus seios invadidos por uma sôfrega legião de carícias. E não é preciso ser especialista em estratégia militar para prever que o primeiro e mais forte ataque seria desferido contra o mamilo esquerdo.
Quando voltou as costas a Marta para voltar para a sua secretária, Sofia sentia-se mais excitada do que alguma vez se sentira na vida. Era como se um fogo, morno mas veemente, lhe ardesse no peito e lhe aquecesse o sangue. Sentiu o sexo ficar húmido e latejante e os seios endurecerem. Um arrepio delicioso percorreu-a dos pés à cabeça, fazendo-a suspirar. Por instantes teve a sensação de estar nua, como se a ardente agitação que tomara conta dela tivesse feito desvanecer as suas roupas. Era como se as pessoas que estavam na sala estivessem a ver, com os mesmos olhos com que viam os móveis e as paredes, o seu desejo por Marta e a tesão que sentia.
Olhou à volta. Nenhum colega estava sequer a olhar para ela. Marta acabara de secar a camisa molhada com os lenços emprestados pelos colegas e retomara o seu trabalho. Ao sentar-se atrás das muralhas da sua secretária, Sofia puxou a curta saia um pouco para cima. Tocou discretamente com a mão nos seios. Os mamilos erectos pareciam estar a chamar os dedos e a pedir-lhes carícias. Meteu a outra mão entre as pernas. As cuecas estavam um bocadinho molhadas. Desviou-as para o lado e empurrou os dedos para a frente e depois moveu-os para baixo e para cima. No preciso momento em que tocou no clítoris olhou para Marta. Esta tinha desapertado um botão da camisa e a posição em que estava sentada deixava ver quase metade dos seios. Quando reparou no olhar de Sofia sorriu amigavelmente. O sorriso de Marta foi como um choque eléctrico. Sofia esfregou furiosamente o clítoris e teve de conter um gemido. Retirou a mão, puxou a saia para baixo e levantou-se. Precisava de se masturbar e descarregar aquela tensão, senão ainda criava um escândalo. Enquanto se dirigia à casa de banho sorriu para Marta e piscou-lhe o olho. “Marta, minha querida, um dia destes iremos aquela casa de banho as duas e a minha cona em vez de sentir os meus dedos sentirá a tua língua”, murmurou.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

O som do desejo

Quando ela finalmente chegou foram para o carro dele, que tinha bancos "mais adequados à função sexual", como costumavam ironicamente dizer. Infelizmente, àquela hora o parque de estacionamento tinha muita gente a entrar e a sair e ela não podia arriscar um escândalo tão perto da empresa onde trabalhava. Ir para outro lugar, por exemplo até ao mar, não era possível, pois tinham um compromisso inadiável daí a uma hora e meia. "Vamos ter que passar sem a fodinha propriamente dita", lamentou ele. "Sim, mas não substimes a minha boquinha", disse ela enquanto lhe apalpava o pénis e lhe desapertava as calças. Ele conduziu o carro até a uma zona menos iluminada do parque de estacionamento. "Eu adoro os teus broches, meu amor. Mas - o que queres? - a minha picha tem umas saudades desgraçadas da tua cona... Paciência! Por sorte, a minha língua e os meus lábios também têm saudades dessa gruta peluda..." Um gemido de prazer próximo do grito que não conseguiu conter interrompeu a sua promessa do "minete mais intenso da história".  Ela parou durante dois segundos, mas depois continuou a chupar-lhe o pénis mesmo antes dele se certificar se havia alguém por perto que pudesse ter ouvido o sinal sonoro do desejo irreprimível que os ligava um ao outro.