«Dolmancé: Vamos, cavaleiro, estás pronto?...
O Cavaleiro: Apalpa, e diz o que pensas.
Dolmancé: Vinde, vou casar-vos… vou cooperar o melhor possível neste divino incesto. (Introduz o caralho do cavaleiro na cona da irmã, que já estava a ser enrabada pelo próprio Dolmancé, que por sua vez estava a ser enrabado por Augustin.)
Mme de Saint-Ange: Ah! Meus amigos, eis-me então fodida dos dois lados… Raios! Que divino prazer!... Não, não há igual no mundo…! Ah! Porra! Como lamento a mulher que não o provou!... Sacode-me, Dolmancé, sacode-me… força-me pela violência dos teus movimentos a precipitar-me sobre o gládio do meu irmão, e tu, Eugénie, contempla-me; vem ver-me no vício; vem aprender, a exemplo meu, a experimentá-lo com ardor, a saboreá-lo com delícias… Vês, meu amor, vês tudo o que faço ao mesmo tempo: escândalo, sedução, mau exemplo, incesto, adultério, sodomia!... Ó Lúcifer! único deus da minha alma, inspira-me algo mais, oferece ao meu coração novos desvarios, e verás como mergulharei neles! Ah! Aproxima-te Eugénie, apalpa-me as mamas… beija-me com essa boca doce! (A rapariga aproxima-se e aperta os mamilos de Mme de Saint-Ange enquanto enfia a língua na sua boca.)»
Sade, "A Filosofia na Alcova".