PISTAS PARA O TESOURO

domingo, 31 de janeiro de 2010

Urgência

Sabia que naquele momento ela estaria numa reunião muito importante e mandou-lhe uma mensagem de telemóvel dizendo "Comia-te toda, minha querida!". Como calculava, ela não respondeu. Pouco depois, mandou outra mensagem: "És boa como o milho e eu preciso urgentemente de lamber e foder a tua cona." Cerca de quarenta minutos depois chegou a resposta: "Seu maroto! A reunião acaba às sete. Espera por mim lá fora. Trato de ti no carro."

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Uma tarde de muito trabalho

Maria encontrou-se novamente com o homem com quem tinha feito amor cerca de uma hora depois de o ter conhecido. Tinham passado dois dias e ela esquecera-o quase completamente. Encontraram-se ao princípio da noite num restaurante fino e caro, por sugestão dele. Maria tinha passado a tarde na cama com um antigo namorado que tinha passado lá por casa para devolver um livro que ela esquecera. Entretanto tinha casado, mas, depois de duas bebidas e meia hora de conversa, acariciou-lhe a cara e tocou-lhe na coxa e ela não o sacudiu. Fizeram amor durante mais de três horas e, quando chegou ao restaurante, ela sentia-se cansada e - pensou com um sorriso pensativo - “moída”. Tinham experimentado tudo e mais alguma coisa, mas o que a quebrara mais, devido à intensidade envolvida no acto, foram as duas vezes em que ele a sodomizou.
- Pareces cansada.
- Pois estou… Trabalhei a tarde toda, sem descanso… Nem imaginas!
- Tenho pensado muito em ti!
- Eu também…

Deve-se limitar a fantasia?

Ele pediu-lhe que abordasse um homem qualquer na rua que lhe agradasse e fizesse sexo com ele num beco ou numas escadas, enquanto ele, a dois ou três metros de distância, observava e se masturbava. Ela recusou e ele ficou aborrecido.
- É uma fantasia que me nasceu, não sei porquê. Nos últimos dias tem crescido como uma planta na Primavera. Uma vez combinámos uma regra: aceitar e realizar as fantasias um do outro. Lembras-te?
- Essa regra aplica-se às porcarias que fazemos um com o outro e que eu adoro porque é contigo. Só contigo, pois és tu o filho da puta que eu amo. Mas tem de haver um limite, não é? O meu limite és tu...
- Mas não percebes? Eu estarei lá contigo... É como experimentar uma nova posição.
- Mas...

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

A aliança

O chefe mandou Sofia explicar alguns procedimentos a uma funcionária nova. Era o primeiro dia de trabalho desta. Quando Sofia se aproximou dela sentiu uma espécie de choque eléctrico, um estremecimento que a percorreu dos pés até à cabeça e que lhe puxou o coração até à garganta. Sofia gaguejou um "Bom dia, eu sou a Sofia" e estendeu-lhe a mão.

Era uma mulher de vinte e tal anos, alta e bonita. Uma mulata clara, com olhos azuis e um cabelo louro que não parecia pintado. Sofia reparou nessas coisas sem lhes dar realmente atenção, pois os seus olhos ficaram presos no decote da sua nova colega. "Tem as mamas mais bonitas que já vi", decidiu Sofia.

Enquanto dizia "Olá, chamo-me Marta" avançou dois passos e, ignorando a mão de Sofia, cumprimentou-a com dois beijos no rosto.  Sorriram as duas amigavelmente. Ao afastar-se para ir buscar um dossier com informações, Sofia olhou-a de alto abaixo e percebeu que, se os seios de Marta eram de cortar a respiração, o traseiro não lhes ficava atrás e era uma tentação para os olhos. E para as mãos. Foi precisamente quando murmurava "Que cu, meu Deus!" que Sofia reparou que a outra usava aliança.

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

A dúvida

“Percebi mal ou a rapariga, ao entregar-me o troco, passou a língua pelos lábios e moveu os olhos de modo insinuante? Parecia um convite!” Depois de as formular mentalmente, Tomé repetiu as palavras de dúvida em voz baixa, enquanto observava - desolado - o pai da rapariga, e dono da loja, mandá-la sair do balcão.
Faltavam apenas duas horas para o avião o levar de regresso a Portugal e ainda tinha de ir ao hotel buscar as suas coisas e arranjar um táxi na incompreensível e maravilhosa confusão daquela cidade estrangeira.
Já o avião sobrevoava as casas antigas da cidade em direcção às nuvens e ele ainda tinha agarrada aos olhos a imagem da rapariga de boca entreaberta, passando a língua pelos lábios carnudos. Teria sido uma provocação deliberada ou apenas uma partida da sua imaginação ansiosa? A dúvida levou-o a permanecer sonhador e tão distraído que nem reparou nas formas intensas e bem desenhadas da hospedeira de bordo.

O teu único problema

- É a sétima vez que recusas um convite meu para tomar um café, para não falar nos três convites para ir ao cinema.
- Foram assim tantas?
- Diz-me uma coisa, Sofia. Sou assim tão horrível? É que não te vejo sair com ninguém e…
- Ouve… Tu és um querido! E não és horrível, claro que não! És de longe o colega com quem eu mais simpatizo.
- Imagina que não simpatizavas… Batias-me de certeza! Se simpatizas e me desprezas assim, o que farias se…
- Não é nada disso. Eu não te desprezo... Ok, eu explico. O único problema que tu tens, a única coisa que me desagrada em ti… Bem, não é culpa tua. Não é que não sejas bonito e…
- Não sou suficientemente alto?
- Não é também isso. Não há uma maneira fácil de dizer isto, por isso… Vou ser bruta. O teu único problema é que não tens mamas e tens caralho em vez de cona. Não duvido que seja grande e duro, mas eu não gosto de caralhos de nenhuma espécie. Percebes agora?
- És fufa? Uma brasa como tu? Que desperdício!
- Estás a ser parvo. Não me faças desdizer em relação à tua simpatia. Amigos?

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

A memória de um príncipe

Tinha sido a primeira vez. Sebastião sugerira que fossem até ao castelo. Não havia turistas e o velho guarda lia o jornal no seu cantinho, indiferente à memória dos reis e dos príncipes. Entre os dois criara-se um ambiente peculiar, uma mistura de cumplicidade e tensão. Ao subirem as íngremes e estreitas escadas para as muralhas e para as torres do castelo, cada um deles tocava com as mãos, e às vezes com os joelhos, no corpo do que ia à frente. Um observador não pensaria que eram propositados, mas a verdade é que esses toques se repetiram várias vezes. Quando era Sebastião que ia à frente, parava por vezes de repente e o corpo do outro rapaz ia chocar contra o seu. Sebastião demorava um bocadinho a afastar-se e tinha a sensação que o outro também.

Por fim, foram até à torre mais alta. Lá de cima avistavam-se léguas e léguas de campos agrícolas e pequenos bosques. Sebastião deixou o outro chegar primeiro às ameias. "Que bonito que isto é! Olha aquele cavalo além." Sebastião espreitou por cima do ombro dele. "Onde?" Aproximou-se mais, como se quisesse perceber para onde estava ele a apontar, e encostou-se ao de leve no seu corpo. Enquanto apontava para um campo onde pastava um belo cavalo preto, o outro rapaz chegou-se ligeiramente para trás. Sebastião não recuou, pelo que os corpos de ambos ficaram colados. Eram da mesma altura e por isso a erecção de Sebastião ficou encostada ao traseiro do rapaz. Este fez um pequeno movimento para trás e Sebastião correspondeu com um movimento para a frente. O pénis de Sebastião parecia querer sair das calças. Sem afrouxar a pressão, e sem dizer palavra, ambos repetiram os movimentos para trás e para diante. A respiração dos dois tornou-se um pouco mais tensa. Sebastião agarrou a cintura  do rapaz com uma mão e com a outra tocou-lhe no pénis. Mesmo com as cuecas e as calças por cima calculou que fosse maior que o seu. Deslumbrado com o prazer que sentia, mas também com a novidade da experiência, apalpou o pénis  do rapaz com vivacidade enquanto se esfregava vigorosamente no seu traseiro. Era bom. Era mais do que bom. O outro rapaz desapertou o botão das calças e baixou-as um pouco, como se abrisse a porta de sua casa e pedisse a Sebastião para entrar.

domingo, 24 de janeiro de 2010

A língua do amor

- Enraba-me, pediu ele.
- Está bem, meu amor, respondeu ela, antes de lhe cuspir para o ânus e de mergulhar a língua húmida.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Fingimento moderado

Era a primeira vez que faziam amor. Depois de lhe lamber rapidamente o sexo, ele colocou-se em cima dela e penetrou-a com doçura. Maria não teve à vontade suficiente para dizer que  lhe apetecia mais carícias e que depois queria ficar em cima dele. Fingiu mais prazer do que aquele que sentiu - "mas, mesmo assim, não foi mau de todo", pensou ela. "Da próxima vez será melhor, se houver próxima vez. A verdade é que mal falei com ele. Será burro ou inteligente?" 

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Linho branco

A mulher que Tomé estava a observar deixou cair as chaves e o livro que tinha nas mãos. Tomé precipitou-se para a frente e abaixou-se para apanhar o livro do chão. Era uma tradução inglesa de poemas de Píndaro. Além de bonita e bem-feita de corpo era uma intelectual - o seu género favorito! Enquanto isso, a mulher também se abaixou para apanhar as chaves, que tinham caído mais perto que o livro. Esse movimento fê-la mostrar os seios a Tomé, que estava ainda agachado com o livro na mão. A leitora de Píndaro não tinha soutien e os seus peitos baloiçavam livres e contentes atrás do impudente decote. Quando Tomé se aproximou para lhe dar o livro, antes de sorrir e de a olhar nos olhos, olhou para os salientes mamilos cuja forma o vestido de linho branco sujo deixava entrever. Imaginou-se a beijá-los e a chupá-los com doçura, enquanto escolhia a primeira frase que diria à mulher.

A aposta

- Queres apostar que ele se demite esta tarde?
- Não se demite nada! Apostas o quê?
- Se ganhares deixo que me mijes em cima. Se ganhar eu fazes-me um broche e ao mesmo tempo enfias-me um dedo no cu. E engoles, ok?
- Se eu ganhar… pode ser numa altura em que esteja com o período?
- És tão porca! Mas é mesmo assim que eu gosto de ti, meu querido amor!

Ao mesmo tempo

- Lambe-me o cu, está bem? Mas tenta não te roçar na picha, senão depois venho-me depressa demais.
- Seu porco imoral, as coisas que tu me pedes! Põe a cabeça em cima das almofadas e lambe-me também - a cona e o cu, se conseguires chegar lá. Mas continua a apertar-me os mamilos. Chegas lá? Isso! Põe mais saliva. Sim! Lambuza-me toda, porco!
- Então e o meu cu? Não é possível falar e lamber ao mesmo tempo. Só falta começares a discutir o aquecimento global... ou se a existência de mal no mundo prova que Deus não existe.
- Eu dou-te o aquecimento global e o mal no mundo… Lambo-te já, cabrão de merda! Primeiro vou encharcar este cu de maricas em saliva. Imagina que a minha língua é um caralho grosso. Pensas que eu não sei que sonhas em ser enrabado?

A melhor forma


- Estavas a falar acerca de quê com o João e o Tiago? Calaram-se assim que eu cheguei e pareciam atrapalhados…
- Não era nada de especial. Se eles te conhecessem melhor não se tinham calado. O Tiago estava a contar que a irmã de uma colega  enfiou, ao masturbar-se, uma garrafa de vodka na cona. Mas parece que a garrafa não estava completamente vazia, ainda tinha umas gotas de bebida e a coitada passou um mau bocado. Foda-se, deve ter doído!
- Que gaja tão parva! Tem de se lavar bem a garrafa. Ainda por cima…
- O quê?
- As garrafas de vodka não têm uma forma boa. Há umas de cerveja, que não me lembro agora o nome, muito melhores.